segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A arte, quando vem de um anonimo, é chamada de loucura.

  Observar o mundo a minha volta sempre me gera reflexões muito profundas.

Digo observar por que é o maximo que posso fazer com este mundo, esta realidade... observar. Já tentei, e sou incapaz de fazer parte deste mundo no momento atual desde o meu nascimento.

 Sem arrrogancia, mas posso afirmar que sou um artista. 

Um artista que precisa ser lapidado, ensinado... mas um artista.

 Sei apreciar a arte quando me deparo com ela, seja em uma musica, um filme, serie, livro ou pessoa.

 Logo por este motivo é absurdamente dificil me agradar. Uma vez que não sou consumidor de qualquer coisa que aparece.

 E como todo artista, sinto as vezes a nescessidade de me expressar. E essa expressão pode se manifestar em diversas formas: uma foto, um texto, uma musica, um livro, um video, uma pintura...

 Por se tratar de arte de impacto (como costumo chamar a arte que nos toca bem ou mal) ela não é intendida na maioria das vezes e na maioria das pessoas. E eu pensava: "- Mas gente, como assim ninguém entendeu? o artista fulano de tau já fez algo parecido".

 Então hoje, em uma das minhas refexões, me veio a resposa. Minha arte não é compreendida nem tem o devido reconhecimento, por que não sou ninguém. Sou apenas  mais um. Sou só um numero que passa despercebido.

 Logo, quando um famso faz "arte" ele é reconhecido, estimulado e exautado. Quando eu que sou só um na multidão, minha arte ou é ignorada, ou é tratada como loucura. Sou medicado com drogas que vem com bula, e estimulado e não fazer este tipo de coisa "estranha".

 Ou seja, se eu quiser que minha arte seja devidamente valorizada, preciso antes ser reconhecido. Imagino quantos bons artistas não devem passar por isso neste planetinha lindo mas cheio de parasitas. 

 Se você é um artista e esta lendo isso, meus mais sinceros desejos de boa sorte e que a sociedade dê o devido valor a sua arte.


Edy L. Alves

sábado, 22 de agosto de 2020

Pitty - Anacrônico Deluxe Edition

 Capa fànart simples feita por mim para o lançamaneto da nova edição do disco Anacrônico, espero que gostem:





segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

" EU NÃO VOU PARA O CÉU" - quase uma biografia.

 Prazer, meu nome hoje é muitos. Há quem me chame de Potter, Edy, Edinho, Dinho, Harry, Alvo (esse é o que mais gosto) mas ninguém me chama pelo meu verdadeiro nome: Edson Lima Alves.
 Hoje, 23.10.2019,  com 29 anos, decido compartilhar um pouco sobre minha história, agridoce, de vida. Por que? Bom, nem eu mesmo sei. Dêem o significado de sua preferência.
 Sempre fui mais "atrasado" que meus amigos no que se diz respeito a sexualidade. Fui perceber que era gay com 12 anos. Sofri,e muito. Pois minha criação me privou do contato com o mundo gay (logo eu nem sabia que existia) e a religião de minha mãe pregava que isso era mais que um pecado... Era uma abominação. Diante deste cenário resolvi reprimir o que sentia. Tentava me atrair por meninas, mas sempre foi um grande sofrimento.
 Costumo dizer que a pior aceitação não foi familiar, profissional ou com os amigos... A parte mais difícil foi olhar pra mim no espelho e dizer: sou gay. E agora?
Nunca fui muito bom em mentir ou guardar segredos. Um dia, agora já sabendo o que eu era, presenciei o famoso "bullying" contra 'o viadinho' da minha sala, o Alex. Decidi me aproximar dele, e disse que estava confuso sobre minha sexualidade. Ele sugeriu raltarmos a aula no dia seguinte para ele me apresentar uma "rua gay". Foi surreal pra mim imaginar um lugar que fosse frequentado por pessoas como eu... Imaginei que teria umas 10 pessoas no lugar. No dia seguinte fomos, o famoso "bocagi" na Alameda Itu, perto da Av.Paulista. Quando cheguei tinha muito viado! O número de jovens na rua me assustou, mas como sempre fui destemido, resolvi me aventurar. Pouco tempo no lugar e já surgiu uma oportunidade para um beijo. Na época me chamavam de Harry, e por coesidencia o menino que queria me beijar chamava Roni. Mas eu não tinha coragem, então fiz o que qualquer pessoa da minha idade (15 anos) faria, bebi uma garrafa de vinho e no ápice do álcool permiti que o Roni se aproximasse. E foi quando rolou. Me lembro de dizer antes: - Eu não sei beijar na boca.  E o Roni respondeu: - É só explorar minha boca com a língua. Rs
 Meu mundo girou, nada mais seria o mesmo. Na mesma noite sonhei literalmente com o ocorrido. Me apaixonei pelo Roni, e pra minha sorte, foi reciproco. Minhas visitas ao Bocagi coneçaram a almentar, e tudo pra passar o tempo com o menino que eu gostava.